História Hoje: Cláudio Mamberti morria há cinco anos com legado para teatro e cinema
Cláudio Mamberti morria há cinco anos com legado para teatro e cinema
Publicado em 19/09/2017 02:07 Por Apresentação Adauto Gouvea - Brasília
No dia 19 de setembro de 2001 morria, em São Paulo, aos 61 anos o ator Claudio Mambert. Nascido em Santos, o ator fazia parte de uma família de artistas. A estréia foi no teatro, na peça "A Filha de Rapaccini", de Octavio Paz, que tinha a direção de Patrícia Galvão, a Pagu, que apresentou o jovem ator a importantes autores dos anos de 1960, como o espanhol Fernando Arrabal e o francês Jean Genet. Na mesma década,entrou para o Partido Comunista Brasileiro.
Estreou profissionalmente em 1962, com a peça "Antigone América", o irmão Sérgio Mambert também fazia parte do elenco dirigido por Antônio Abujamra.
Integrou o Grupo Decisão, e esteve em elencos importantes da época trabalhando com Glauce Rocha, Plínio Marcos, Ruth Escobar, e Jean Genet.
Também participou da companhia de Cacilda Becker, encenando espetáculos como "A Farsa do Santo Milagreiro". Nos anos 1970, esteve em elencos de destaque como “ Gota d'Água” e “Ópera do Malandro”.
Na televisão, Claudio Mamberti participou das novelas “Helena”, “ Tocaia Grande” e “A Viagem”, e das minisséries “O tempo e o Vento” e “O Primo Basílio”.
Mas grande parte de sua carreira foi dedicada ao cinema, foram cerca de 40 filmes, entre eles “Dona Flor e Seus Dois Maridos”, de Bruno Barreto, “Kuarup”, de Ruy Guerra e o “O Quatrilho”, de Fábio Barreto. Foi premiado nos festivais de Gramado e de Havana por sua atuação no cinema.
Um dos últimos trabalhos apresentados foi a encenação, em 2000, de um texto até então inédito e escrito pelo dramaturgo Plínio Marcos, o monólogo “O Homem do Caminho”, sob a direção do irmão Sérgio Mamberti.
Foi diretor do Sindicato dos Artistas e Técnicos de São Paulo. Cláudio Mamberti além de ator era ativista político com grande compromisso na luta por direitos sociais. Ao longo da vida conviveu com ideias de igualdade e de um mundo melhor.
Pesquisa e redação: Beatriz Arcoverde
Sonoplastia: Messias Melo
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