Dois meses após incêndio, Museu Nacional ainda tenta recuperar a história perdida

Dois meses após incêndio, Museu Nacional tenta recuperar história perdida

Publicado em 01/11/2018 19:16 Por Lígia Souto - Rio de Janeiro

Passados dois meses do incêndio que destruiu 90% do acervo, o Museu Nacional do Rio de Janeiro, na Quinta da Boa Vista, tenta aos poucos retomar a normalidade.

A informação é do diretor da Instituição, Alexander Kellner, que explicou as três linhas de ação do plano para recuperar o prédio histórico. 


 
Kellner garante, no entanto, que o Museu tem conseguido se reorganizar para dar continuidade a algumas das atividades paralisadas pela tragédia do dia 2 de setembro.

O diretor ressaltou que, apesar do desejo de retomada rápida da rotina, cada etapa do processo de recuperação leva um tempo. 


 
Nesses 60 dias, as equipes que trabalham nos escombros do museu conseguiram recuperar itens valiosos como o crânio de Luzia, o fóssil humano mais antigo das Américas e  o meteorito Angra dos Reis, entre outras peças que ainda serão anunciadas.

O diretor Alexander Kellner destacou que o resgate só foi possível graças ao aporte financeiro do Ministério da Educação. 


 
As causas do incêndio, investigadas pela Polícia Federal, ainda são desconhecidas. Mas, a destruição causada pelo fogo nunca poderá ser medida.

Em seus 200 anos, completados no mês de Junho, o Museu Nacional conquistou o título de mais antiga instituição científica do Brasil.

Também era responsável pelo maior acervo de história natural da América Latina. Lá estavam mais de 20 milhões de peças e, a maior parte nunca mais poderá ser vista. 

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