A Secretaria de Direitos Humanos e de Políticas Públicas para Mulheres e Idosos do governo do estado está tentando normalizar o programa Rio sem Homofobia, mesmo em meio à crise do estado.

O projeto foi criado em 2007 para dar assistência a cidadãos LGBT, especialmente aqueles que foram vítimas de alguma forma de violência e preconceito, mas há meses enfrenta problemas causados pela falta de verbas e já chegou a ser suspenso porque os funcionários estavam sem receber.

Mas de acordo com o coordenador do programa, Fabiano Abreu, o pagamentos dos meses de janeiro, fevereiro e março já foi efetuado e, o de abril, será feito nos próximos dias.

A situação havia motivado até a emissão de uma recomendação por parte do Ministério Público Federal pedindo a imeditada reativação do serviço. Abreu garante que isso já foi feito, mas admite que os horários de funcionamento estão reduzidos.

Atualmente, o Rio sem Homofobia conta com quatro centros de atendimento presenciais: no centro da capital, em Nova Iguaçu, Niterói e Nova Friburgo.

Além disso, o Disque Cidadania oferece orientações por telefone. Apesar dos problemas, este ano, 734 pessoas foram atendidas pelo programa, mas o número é bastante inferior à média de 13 mil atendimentos realizados anualmente.