A ONG Rio de Paz promoveu nesta terça-feira (25) um ato público em homenagem a policiais militares assassinados este ano no estado do Rio.

O manifesto foi na Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul da capital. Placas com nomes dos 91 PMs mortos neste ano foram fixadas na localidade conhecida como Curva do Calombo.

O caso mais recente é o do policial militar Hudson de Araújo, morto no domingo (23) na favela do Vidigal.

O presidente da Rio de Paz, Antônio Carlos Costa, diz que a garantia de direitos básicos como a segurança, deve abranger todos os segmentos da sociedade.

O ato tem como objetivo chamar a atenção das autoridades para a melhoria das condições de trabalho dos policiais; ajuda aos familiares dos que foram assassinados e socorro a agentes feridos no exercício da profissão.

A cabo da PM Flávia Louzada lamenta a insegurança na cidade.

A Secretaria de Estado de Segurança foi procurada para saber quais esforços estão sendo feitos pela pasta para combater a violência no estado, mas não deu resposta até o fechamento desta reportagem.

Há dois anos, a ONG Rio de Paz mantém na Lagoa uma bicicleta preta em alusão ao médico Jaime Gold, morto por adolescentes, em 2015, em um assalto. 

Além disso, há cartazes com os nomes de todas as crianças mortas por bala perdida no Rio de Janeiro desde 2007 e um mural com dados oficiais de mortes violentas no estado.