Refugiados que vivem no Rio de Janeiro, autoridades e pesquisadores da área participaram nesta quinta-feira (17) de debate sobre integração e xenofobia. O sírio Mohamed Ali que sofreu um ataque xenofóbico nas últimas semanas marcou presença no evento organizado pela Secretaria Estadual de Direitos Humanos.

Após ter sido alvo de ofensas em seu local de trabalho em Copacabana, Mohamed se surpreendeu com a onda de solidariedade dos cariocas que organizaram inclusive um ato de apoio em frente a barraca dele de salgados árabes. Ainda com um pouco de dificuldades com o idioma português, Mohamed falou da sua experiência no Brasil.

Já o secretário de Direitos Humanos, Átila Nunes, informou que a prepara um programa estadual para refugiados com eixos que envolvem também questões práticas como a regularização de documentos e o aprendizado da língua portuguesa.

O vice-presidente do Comitê Estadual de Políticas para Refugiados Hugo Côrrea afirmou que o Rio de Janeiro recebe muitos congoleses, angolanos e, recentemente, com a crise no país vizinho, muitos venezuelanos têm chegado ao Rio.

Segundo a Secretaria de Direitos Humanos, o evento também marcou o lançamento da campanha “Rio de braços abertos” que tem como objetivo mostrar que a discriminação e o preconceito não representam o povo carioca.

Com informações de Tatiana Alves.