A polícia investiga se existe alguma relação entre os 251 presos em flagrante na segunda fase da Operação Luz na Infância, de combate à exploração sexual infanto-juvenil, deflagrada nessa quinta-feira.

A ação ocorreu no Distrito Federal e 24 Estados. Por regiões, foram 128 presos no Sudeste; 47 no Nordeste; 38 no Sul; 21 no Centro Oeste; e 17 nos estados do Norte.

O delegado Alessandro Barreto, do laboratório de inteligência cibernética, da secretaria nacional de segurança pública, diz que ainda não é possível confirmar a existência de uma megaquadrilha de exploração de crianças e adolescentes.

Mas o que se sabe é que entre os presos haviam criminosos reincidentes, que já haviam sido presos em ações semelhantes, pelos mesmos delitos. Para estes, o ministro da Segurança Pública, Raul Jungman, cobra punição mais severa

Ao todo a polícia cumpriu 579 mandados de busca e apreensão e encontrou computadores, celulares, pen drives e Hds externos repletos de imagens e vídeos de crianças e adolescentes em completa vulnerabilidade.

Armazenar e compartilhar esse tipo de material é crime, com penas previstas de 1 a 6 anos de reclusão.