No Rio, Malala conhece projeto Afrografiteiras e pinta retrato de Marielle

Malala conhece projeto Afrografiteiras e pinta retrato de Marielle

Publicado em 12/07/2018 11:22 Por Fabiana Sampaio - Brasília

A ativista paquistanesa Malala Yousafzai, a mais jovem vencedora de um Prêmio Nobel da Paz, em 2014, está no Rio de Janeiro e conheceu nessa quarta-feira (11) o projeto AfroGrafiteiras, desenvolvido pela Rede Nami, que aborda os direitos da mulher negra por meio do grafite.


Malala esteve na Comunidade Tavares Bastos, no bairro do Catete, zona sul da capital, um dos locais onde o projeto é desenvolvido. Ela conheceu obras de mais de 100 artistas que colorem muros no local.


A paquistanesa chegou a se arriscar no spray e junto com outras grafiteiras fez um retrato da vereadora Marielle Franco, assassinada em março passado.


Em seu perfil no Twitter, Malala disse que sabe que Marielle inspirou muitas mulheres e garotas brasileiras e que elas levarão seu legado adiante. A ativista também recebeu de presente um quadro e foi homenageada com um grafite.


Após a visita à Comunidade Tavares Bastos, Malala assistiu a partida da semifinal da Copa do Mundo, entre Croácia e Inglaterra, em um quiosque de Copacabana, acompanhada de seu pai.


Na segunda-feira (9), Malala participou de uma palestra em São Paulo, em evento fechado. No dia seguinte, ela também anunciou apoio a três ativistas brasileiras que lutam pela educação.


Antes de chegar ao Rio de Janeiro, a ativista ainda visitou Salvador.


A previsão é que ela fique no Rio de Janeiro até esta sexta-feira (13). Nesta quinta, a ativista comemora seu aniversário de 21 anos.


Malala tinha apenas 17 anos quando recebeu o Prêmio Nobel da Paz.


Aos 15 anos, em 2012, ela foi atingida por tiros na cabeça em um atentado do grupo terrorista Talibã, quando voltava de ônibus da escola, em sua terra natal, no Nordeste do Paquistão.


A jovem foi escolhida como alvo pelo seu ativismo em favor da educação para as meninas no seu país.


Malala conseguiu sobreviver e se transformou em um símbolo do movimento internacional pelo direito à educação.


No ano passado o secretário-geral da ONU, Antònio Guterrez, nomeou a ativista mensageira da paz das Nações Unidas.

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