Pai fica com a guarda provisória de bebê indígena enterrada viva após nascimento

Pai fica com a guarda de bebê indígena enterrada viva após nascimento

Publicado em 02/08/2019 20:50 Por Larissa Abreu - Brasília

A justiça de Mato Grosso concedeu ao pai a guarda provisória da bebê indígena, Analu Paluni Kamayura, que foi enterrada viva pela avó e bisavó maternas em Canarana, a 633 quilômetros de Cuiabá, em junho do ano passado.

A criança, que atualmente tem um ano de idade, estava sob custódia de uma unidade de acolhimento do município até conclusão do processo.

Segundo o promotor Matheus de Pavão Oliveira a decisão foi tomada pela justiça depois um estudo psicossocial realizado com o pai para avaliar se ele teria condições de receber a filha.

O promotor esclarece ainda que o Ministério Público exigiu a continuidade do tratamento médico que a menina faz na Casai, a Casa de Apoio ao Índio, em Brasília.

O crime ocorreu no dia 5 de junho do ano passado, na residência da bisavó da bebê, logo após ela auxiliar no parto da neta de 15 anos. A família não aceitava a gravidez da jovem. A recém-nascida ficou enterrada por seis horas e foi resgatada por policiais militares e civis, após denúncia anônima.

A bisavó de Analu Paluni Kamayura cumpre prisão preventiva por tentativa de homicídio duplamente qualificado. Já a avó da menina está em liberdade, depois de um habeas corpus ser concedido pelo tribunal de justiça do estado.

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