Olá, prezada pessoa ouvinte cidadã.

A prosa de hoje (20) todo mundo já conversou, numa hora ou noutra, dependendo de cada vez, mas tem a ver com um assunto chamado cotas. É aquela reserva, inclusive nos concursos, ou no trabalho, ou na escola, para determinados grupos. O que mais aparece é a reserva, ou cota, para quem tem, ou admite ter, a cor negra na pele, ou raça, como se diz. Vamos nessa?

Vamos ouvir Cristina Goldschimidt. Ela é especialista em questões de gênero e diversidade no ambiente de trabalho. Cristina, em primeiro lugar, o sistema de cotas existe nos outros países além do Brasil?

Agora, um assunto delicado, doutora Cristina Goldschimidt. A pessoa assina um documento, em caso de dúvida, dizendo que é negro. Mas pode até nem ser. Eu sei que isto é delicado, mas acontece de gente que não é negro dizer que é só para conseguir a vaga?

Vamos em frente. Cotas para negros ou reserva de vagas por outros motivos, tudo previsto em lei, no caso das pessoas com deficiência. Na verdade, é uma ferramenta que, se for bem usada, é muito importante para todo mundo. Ela precisa, então, ser uma política para quê mesmo, especialista Cristina Goldschidt?

Então tá. Inté e axé.

Trocando em Miúdo: Quadro do programa "Em Conta", da Rádio Nacional da Amazônia. Aborda temas relacionados a economia e finanças, traduzidos para o cotidiano do cidadão. É distribuído em formato de programete, de segunda a sexta-feira, pela Radioagência Nacional. Acesse aqui as edições anteriores.