História Hoje: Em 1933, nazistas começavam a queimar livros de grandes intelectuais na Alemanha

Em 1933, nazistas começavam a queimar livros de grandes intelectuais na Alemanha

Publicado em 09/05/2018 18:47 Por Apresentação José Carlos de Andrade - Brasília

No dia 10 de maio de 1933, os nazistas começaram a queima os livros ditos inadequados para o novo regime, nas praças públicas da Alemanha, instituindo-se, assim, a perseguição aos intelectuais, principalmente aos escritores.

Adolf Hitler, que acabara de assumir o poder, pretendia fazer uma limpeza que começava pela literatura.

O mestre do marketing nazista, Joseph Goebbels, queria destruir pelo fogo todos os fundamentos intelectuais, tudo o que pudesse criticar o nazismo.

Foram incineradas verdadeiras obras-primas. Foram queimadas cerca de 20 mil obras, a maioria de bibliotecas públicas de autores considerados pouco alemães.

Os livros podiam ser de autores falecidos, como de escritores contemporâneos. A opinião pública pouco responsabilizou o regime pelas perdas, culpando principalmente a comunidade acadêmica.

Albert Einstein, Sigmund Freud, Karl Marx e Thomas Mann estavam entre os autores cujas obras foram queimadas. Vários intelectuais fugiram da Alemanha à época, com medo de ataques nazistas.

História Hoje: Programete sobre fatos históricos relacionados a cada dia do ano. É publicado de segunda a sexta-feira. Acesse aqui as edições anteriores

* Esta edição é uma reprise de 10/05/2011

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