Manifesto em frente à Fiocruz pede o fim da violência no Rio

Manifesto em frente à Fiocruz pede o fim da violência no Rio

Publicado em 25/04/2017 19:55 Por Tatiana Alves - Rio de Janeiro

A Fiocruz, Fundação Instituto Osvaldo Cruz, organizou um ato nesta terça-feira (25) contra a violência em Manguinhos, zona norte do Rio, onde funciona a instituição.

O grupo, formado por cerca de 90 pessoas, se reuniu para protestar contra os frequentes conflitos armados que afetam a vida de moradores, trabalhadores e estudantes.

Durante o ato, manifestantes ficaram em frente ao Castelo da Fiocruz, onde tocaram tambores e relembraram os casos de violência de maior repercussão na cidade nos últimos anos.

A presidente da Fiocruz, Nisia Trindade, explica que a diretoria tem articulado ações de segurança coordenadas como ônibus para deslocamento e orientações sobre locais mais seguros. 
 

As atividades de ensino e pesquisa também são prejudicadas pelos conflitos.

A Escola Politécnica Joaquim Venâncio , vinculada à Fiocruz,  teve as atividades suspensas na semana passada devido aos intensos tiroteios na região.

No último dia 17, uma bala de fuzil estilhaçou o vidro de uma sala, passou por cima de uma mesa e foi parar na parede do lado oposto à vidraça. Ninguém se feriu.

A aluna da Escola Politécnica Joaquim Venâncio ,Camila Ketlin, Oliveira relata que as interrupções de atividades por causa da violência têm se tornado cada vez mais constantes.

Procuradas pela reportagem para comentar a violência e o que tem sido feito para resolver a questão, a Secretaria de Segurança e a Polícia Militar não responderam ao questionamento até o fechamento da reportagem.

No entanto, a vice-diretora da Escola Politécnica Joaquim Venâncio, Marcela Pronko, relata que representantes da secretaria e da Fiocruz já se reuniram por duas vezes para tentar acabar com a violência no local, mas não ainda não houve nenhuma decisão.

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