Violência no Trânsito: Brasil é o quarto país com mais mortes na América

Brasil é o quarto país com mais mortes no trânsito na América

Publicado em 15/02/2018 17:35 Por Ana Lúcia Caldas - Brasília

Excesso de velocidade. Ultrapassagens em locais indevidos. Ingerir bebida alcoolica e dirigir. 


A violência no trânsito depende de muitos fatores,  como explica o inspetor Diego Brandão, da Polícia Rodoviária Federal. 
 

Mais de 1,2 milhão de pessoas perdem a vida devido ao trânsito todos os anos no mundo. 40 milhões ficam feridas.
 

Os mortos não estão apenas nos carros são também motociclistas, pedestres e ciclistas.
 

É o caso de Raul Aragão, de 23 anos, morto em outubro de 2017,em Brasília.

O depoimento é da mãe do ciclista, Renata Aragão.

Em 2011, a Organização Mundial da Saúde iniciou a década para um trânsito seguro. O prazo para que os governos adotem medidas é até 2020.
 

No ano passado, a Polícia Rodoviária Federal registrou quase 90 mil acidentes graves em estradas federais, que provocaram a morte de 6.244 pessoas. Número menor do que o registrado em 2016.

Houve redução também no número de feridos, cerca de 84 mil contra 87 mil, em 2016.


 

O especialista em Segurança no Trânsito e presidente do Instituo Brasileiro de Segurança no Trânsito, Davi Duarte, avalia que o trânsito brasileiro ainda é muito hostil.
 

O especialista observa que a taxa de mortalidade é altissima. Mesmo tendo uma população e uma frota menores, o Brasil aparece em quinto lugar entre os países recordistas em mortes no trânsito, atrás da Índia, China, Estados Unidos e Rússia. No Continente Americano, o país tem o quarto pior desempenho atrás de Belize , República Dominocana e Venezuela.

O inspetor Diego Brandão explica o trabalho da Polícia Rodoviária Federal.

José Aurélio Ramalho Diretor presidente do Observatorio Nacional de Segurança Viária diz que o trânsito está desde sempre em nossa vida.
 

Mudanças no código penal de Trânsito que tornaram as punições mais rígidas têm tentado deixar o trânsito mais seguro.

E sobre esse assunto a gente conversa na próxima reportagem.

Com produção de Adriana Shimoda e sonoplastia de Marcos Tavares

* Áudio, texto e título alterados às 12h19  do dia 18-02-18- para acréscimo de informações.

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