Leishmaniose causa morte de duas crianças no Pará

Leishmaniose causa morte de duas crianças no Pará

Publicado em 25/05/2018 18:39 Por Michelle Moreira - Brasília

Uma menina de dois anos e uma bebê de apenas 11 meses morreram vítimas de leishmaniose em Parauapebas, no sudoeste do Pará.

De acordo com a Secretaria municipal de Saúde, as crianças não eram moradoras da cidade. A mais velha era de São Félix do Xingu; e a outra do município de Piçarra. As duas teriam dado entrada no Hospital Geral de Parauapebas neste mês com quadro avançado da doença.

Segundo o governo municipal, de janeiro deste ano até o último dia 19 de maio, 36 pessoas foram diagnosticadas com leishmaniose. Dessas, 10 seriam moradoras de outros municípios. Este número é nove vezes maior que o número de casos registrados no mesmo período no ano passado, quando quatro pessoas contraíram a doença.

Dentre as pessoas diagnosticadas com leishmaniose na cidade apenas uma menina foi encaminhada nessa quarta-feira para Marabá, município com UTI pediátrica.

A Prefeitura alega que tem investido em campanhas educativas em TV, rádio, panfletagem e internet; além de monitorar as áreas onde a doença foi registrada e ter realizado controle químico. 520 animais fizeram teste rápido para detectar a enfermidade.

Uma unidade de vigilância em zoonoses recebe animais com suspeita da doença para testes rápidos e sorologia. O serviço também é realizado em domicílio.

A expectativa é que nos próximos dias seja montado um grande mutirão de limpeza nos bairros com a mobilização da população.

A transmissão da leishmaniose ocorre pela picada do inseto popularmente chamado de “mosquito palha” ou “cangalhinha”. Eles são pequenos, de cor clara e pousam de asas abertas. O mosquito se contamina com o sangue de pessoas e animais doentes e transmite o parasita a pessoas e animais sadios.

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