O Ministério da Saúde lançou uma nova campanha de doação de leite materno.

Com o tema “Doe leite materno, alimente uma vida”, a iniciativa pretende incentivar gestantes e mães de bebês a contribuírem com os bancos de leite de forma constante.

Atualmente, apenas 55% dos bebês que necessitam têm acesso ao leite doado, e o objetivo do governo federal, este ano, é aumentar o volume de leite coletado em 15%.

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, ressaltou que, apesar de todos os avanços da medicina, o leite materno ainda faz muita diferença para manter vivos os bebês que nascem prematuros ou com outras necessidades.

Ele também destacou que um único pote com 300 mililitros de leite é capaz de ajudar a dez recém-nascidos por dia.

A estimativa do Ministério da Saúde é de que cerca de 330 mil nasçam prematuros ou com baixo peso.

A cada ano, no país, e, apesar do número de doadoras de leite ter crescido 45% nos últimos 11 anos, ele caiu de 2017 para 2018.

O presidente da Rede Brasileira de Bancos de Leite, João Aprigio, diz que o grande desafio é facilitar a entrega do leite para as mulheres sensibilizadas pela campanha.

Ainda assim, o Brasil possui a maior e mais complexa rede de banco de leite humano do mundo com 225 unidades, sendo pelo menos uma em cada estado.

Ligada ao instituto, Fernandes Figueira da Fundação Oswaldo Cruz, a rede realizou no ano passado mais de 1 milhão e 800 mil atendimentos individuais e beneficiou mais de 185 mil bebês.