Reunião para criar Iniciativa Sul-Americana de Segurança será na Argentina
Reunião para criar Iniciativa Sul-Americana de Segurança será na Argentina
Publicado em 17/11/2017 23:48 Por Paola de Orte - Washington (EUA)
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse nesta sexta-feira (17) em Washington que a proposta brasileira de criar uma Iniciativa Sul-Americana de Segurança foi bem aceita por vizinhos do país, como Argentina, Colômbia e Uruguai, e que a primeira reunião do grupo deve acontecer no início do ano que vem, na Argentina.
A decisão veio depois de uma reunião em Vancouver, no Canadá, com o ministro da Defesa do país, Oscar Raúl Aguad, na quarta-feira.
A Iniciativa poderia evoluir, segundo o ministro, para uma Autoridade Sul-Americana de Segurança.
Depois de participar de uma palestra sobre estratégia de defesa do Brasil no Centro para Estudos Internacionais e Estratégicos em Washington nesta sexta, o ministro também falou sobre a possível participação do Brasil na MINUSCA, a Missão das Nações Unidas na República Centro-Africana.
Segundo ele, ainda não há previsão de quanto a missão deve custar e quanto tempo deve durar, já que ainda é necessário que a proposta seja enviada e aprovada pelo Congresso.
A expectativa, segundo ele, é que sejam enviados mil soldados entre homens e mulheres e que o Congresso aprove a participação do Brasil na missão.
Quanto à possibilidade de o país deter o comando da MINUSCA, o ministro disse que a decisão depende do Departamento de Operações de Paz das Nações Unidas, mas afirmou que comandar é do interesse do Brasil.
Nesta quinta-feira (16), Jungmann também havia afirmado que o Brasil recebeu um convite para ter o comandante da Monusco, a Missão de Estabilização das Nações Unidas na República Democrática do Congo, posto que foi ocupado pelo general brasileiro Carlos Alberto dos Santos Cruz até 2015.
O ministro também se reuniu nesta semana com o embaixador Thomas Shannon, subsecretário para Assuntos Políticos do Departamento de Estado.
Na reunião, eles falaram sobre a possibilidade de os Estados Unidos utilizarem a base de lançamento de foguetes que fica em Alcântara, no Maranhão.
A decisão ainda depende aprovação do governo norte-americano.
Segundo o ministro, a possibilidade também foi discutida com a China, Rússia, França e Israel.
E a base poderia ser utilizada por mais de um país, e não por meio de um monopólio com apenas um estado estrangeiro, como era feito com a parceria desfeita com a Ucrânia.
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