Na primeira viagem oficial à Argentina, o presidente Jair Bolsonaro terá uma série de encontros e reuniões. O primeiro deles, é a deposição de flores na Praça de San Martín, em memória aos mortos pela guerra da independência da Argentina. Em seguida, o presidente vai à Casa Rosada, sede do Poder Executivo, onde terá, inicialmente, encontro privado com Maurício Macri, o presidente argentino.

Está prevista, ainda, uma declaração conjunta dos presidentes e uma reunião entre ministros dos dois países.

Da parte do Brasil, sete ministros acompanham o presidente na viagem. Entre eles, Onyx Lorenzoni, da Casa Civil, e Paulo Guedes, da Economia. Há a expectativa da assinatura de memorandos de entendimento em áreas como indústria de defesa, biocombustíveis, mineração e ciência e tecnologia.

Bolsonaro também deve participar do encerramento de um seminário sobre indústria de defesa e se encontrar com empresários na embaixada brasileira em Buenos Aires.

Às 19h, horário de Brasília, o presidente deve fazer uma transmissão ao vivo pela internet. A comitiva presidencial retorna ao Brasil na sexta-feira (7), pela manhã.

A Argentina é o principal parceiro comercial do Brasil na região. A soma de exportações e importações entre os dois países atingiu US$ 26 bilhões em 2018, uma redução de 3,9% em relação ao ano anterior. Apesar disso, a Argentina se manteve como o terceiro país com maior fluxo de comércio com o Brasil, atrás apenas da China e dos Estados Unidos.

Macri e Bolsonaro deverão fazer uma declaração conjunta à imprensa. Bolsonaro ainda se reunirá com a cúpula do Congresso argentino e com o presidente da Suprema Corte de Justiça do país.

Esta é a primeira viagem oficial do presidente, Jair Bolsonaro, à Argentina e a segunda visita a um país latino-americano. A primeira foi ao Chile, em março.