Chamas consomem Museu Nacional do Rio; perda científica é incalculável

Chamas consomem Museu Nacional do Rio; perda científica é incalculável

Publicado em 03/09/2018 10:47 Por Cristiane Ribeiro - Rio de Janeiro

Um incêndio de grandes proporções destruiu o Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, na zona norte do Rio de Janeiro.


O fogo começou por volta das 19h30 desse domingo (2) e o Corpo de Bombeiros chegou a pedir apoio a homens e viaturas de 21 quarteis para controlar as chamas.


Neste início de manhã (3), os bombeiros continuam no local para evitar novos focos de incêndio. Ainda não se sabe o que causou o incêndio.


Não houve feridos, mas o fogo destruiu todo o acervo do prédio: coleções de exposições ainda da parte administrativa.


Diretores, funcionários e pesquisadores do Museu Nacional ficaram em vigília, no local. O Museu Nacional reunia um acervo de mais de 20 milhões itens, dos mais variados temas: coleções de geologia, peleontologia, botânica, zoologia e arqueologia.


No local estava a maior coleção de múmias egípcias das Américas. No Museu Nacional também estava Luzia, o mais antigo fóssil humano encontrado nas Américas, que remete há 12 mil anos e representa um jovem entre 20 anos e 24 anos.


No museu estava, também, o esqueleto do maior dinossauro encontrado no Brasil.

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