Pezão nega recebimento de dinheiro ilícito do esquema de Cabral

Pezão nega recebimento de dinheiro ilícito do esquema de Cabral

Publicado em 20/11/2017 14:04 Por Cynthia Cruz - Rio de Janeiro

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, negou que tenha recebido qualquer tipo de pagamento com recursos ilícitos. O nome de Pezão teria sido mencionado por um funcionário do doleiro Álvaro José Novis, apontado como operador do esquema de propina do ex-governador Sérgio Cabral, em delação premiada, conforme matéria divulgada pela Rede Globo.


Em nota, o governador afirma que não conhece e nunca esteve com as pessoas citadas.


Segundo as declarações, o dinheiro supostamente pago a Pezão – quase R$ 5 milhões -, logo após assumir o governo, seria oriundo da Federação das Empresas de Transporte de Passageiro do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor) que também negou as informações.


Em nota, a Fetranspor afirmou que desconhece o teor de uma delação que se refere a fatos supostamente ocorridos antes da posse da nova administração e disse que permanece a disposição das autoridades para prestar os esclarecimentos necessários às investigações.


Na quinta-feira passada, a Operação Cadeia Velha, um desdobramento da Lava Jato, que investiga a corrupção entre parlamentares e empresas de ônibus, colocou na prisão o presidente da Assembleia Legislativa, Jorge Picciani, e os deputados Edson Albertassi e Paulo Melo, todos do PMDB.


No entanto, um dia depois, os parlamentares tiveram as prisões revogadas pelo plenário da Assembleia Legislativa do Estado (Alerj).


Felipe Picciani, filho do presidente da Alerj, permanece preso, assim como o empresário conhecido como “Rei dos Ônibus”, Jacob Barata Filho, e o ex-presidente do Departamento de Transportes do Estado (Detro) Rogério Onofre.

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