A presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Rosa Weber, convocou para logo mais, às quatro horas, uma entrevista coletiva.

O objetivo é responder aos questionamentos feitos no primeiro turno das eleições.

O TSE quer acabar com qualquer suspeita sobre a confiança nas urnas eletrônicas.

 
Também participam da coletiva, o diretor-geral da Polícia Federal, Rogério Galloro, e o secretário-executivo do Ministério da Segurança Pública, Luís Carlos Cazetta.

O ministro Raul Jungmann, titular da pasta, foi para o Congresso Nacional de Guardas Municipais, na Paraíba.

 
A expectativa é que o Ministério da Segurança e a Polícia Federal apresentem o resultado das seis investigações abertas para apurar problemas relatados por eleitores no primeiro turno.

Nesta semana, o ministério e o TSE reforçaram os protocolos de ação dos mesários e dos policiais em casos de problemas na hora do voto. Agora, no fim de semana, os mesários passarão por mais um treinamento.

 
Outro assunto que deve estar na pauta é a influência das fake news nas eleições.

O PT, o PDT e o PSOL foram à Justiça contra a candidatura de Jair Bolsonaro, do PSL, que, segundo denúncia do jornal Folha de S.Paulo, teria sido beneficiado por um esquema de compra e distribuição em massa de notícias falsas pelo WhatsApp.

 
No mês de junho, o então presidente do TSE, ministro Luiz Fux, chegou a declarar que a eleição poderia até ser cancelada se as fake news fossem usadas para manipular os eleitores.

 
O Idec, Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, também procurou a Justiça, para investigar o uso ilegal de dados pessoais pelas empresas citadas na reportagem.