A notícia de que empresas privadas teriam investido pelo menos R$ 12 milhões não declarados para promover o candidato do PSL, Jair Bolsonaro no whatsapp virou tema central da agenda do candidato do PT, Fernando Haddad nessa quinta-feira (18).

Segundo o candidato, a denúncia do jornal Folha de São Paulo é suficiente para decretar prisão preventiva e defendeu que os empresários que estariam envolvidos no esquema façam delação premiada.

Para Haddad, a candidatura de Bolsonaro está sob suspeita e o segundo deveria ser feito contra o Ciro Gomes, candidato do PDT, que ficou em terceiro lugar no primeiro turno.

Depois de falar com os jornalistas, Haddad se reuniu com grupos defensores dos animais e declarou ser contrário à caça de animais, uma proposta defendida pelo adversário.

Também recebeu um manifesto assinado por mais de 1,5 mil juristas defendendo sua candidatura. No documento, os juristas chamam a candidatura de Bolsonorao de perigo anti-democrático e criticam a proposta do candidato do PSL de acabar com a punição de crimes cometidos por policiais em serviço, o excludente de ilicitude.

No final do dia, Haddad deu uma entrevista a uma emissora de rádio e também cobrou um posicionamento do Whatsapp sobre estar sendo usado como ferramenta para influenciar o resultado das eleições.